Não sou aluna da Muna Zaki (diretora e proprietária da Escola Harem), nem tenho relação de amizade com ela. Meu contato com ela se resumiu a telefonemas para informações sobre as Feiras Harem. Fiquei muito chateada quando fui procurar as informações sobre a Feira Harem/2011 e descobri que não haverá. Neste momento, todos perdemos. Produtores, bailarinas, a cidade, empresas, comunidade árabe, etc. e principalmente o mercado das artes e da Cultura de Porto Alegre. Infelizmente ano passado, por motivos de doenças na minha família, não pude fazer a Feira Harem.
Assim como eu, várias bailarinas não tem possibilidades de viajarem para fazer aulas com grandes nomes da dança do Ventre Internacional. Tinhamos isto ao nosso alcance, e perdemos. Porque???
Presunçosamente, acho que sei a resposta...Desvalorização!!!
Nossa cidade já é uma Província quando fala-se em arte. O mundo árabe atualmente é mais falado por guerras do que pela cultura. Quando precisamos evoluir, regredimos.
Já ouvi pelos bastidores, que inclusive, em algum momento, a Muna teve que se desfazer de bens para poder pagar a Feira Harem. Não sei se é verdade, mas pela pequena experiência que tenho com Produção, isto não deve ser apenas uma fofoca. Imagino que o valor que era preciso disponibilizar para produzir a Feira não era pouco, isto sem falar no desgaste e trabalho.
Produzir, diferente do que muitos pensam, é apagar incêndio a toda hora, é remar contra a correnteza.
Outra parte complicada é conseguir patrocínio. Primeiro é preciso aprovar o projeto através da Lei de Incentivo à Cultura,(em breve postarei sobre as Leis de Incentivo à Cultura), depois de aprovado tem que sair atrás de empresas que patrocinem. Aí está outro problema. Na sua maioria, as empresas, não tem conhecimento que pela Lei Rouanet, toda empresa pode patrocinar um projeto previamente aprovado, restituir 4% do imposto de renda, sem tirar um real do bolso, sem trabalho para contabilidade e com marketing gratuito com anexo da logomarca em toda divulgação do evento.
O mercado das arte está ligado à situação econômica. Diminui o mercado, piora a situação econômica e cultural.
Então volto a dizer... Perdemos todos!!!
Parabéns Muna, por todo o esforço. Lamento profundamente, por teres que tomar esta atitude.
Assim como eu, várias bailarinas não tem possibilidades de viajarem para fazer aulas com grandes nomes da dança do Ventre Internacional. Tinhamos isto ao nosso alcance, e perdemos. Porque???
Presunçosamente, acho que sei a resposta...Desvalorização!!!
Nossa cidade já é uma Província quando fala-se em arte. O mundo árabe atualmente é mais falado por guerras do que pela cultura. Quando precisamos evoluir, regredimos.
Já ouvi pelos bastidores, que inclusive, em algum momento, a Muna teve que se desfazer de bens para poder pagar a Feira Harem. Não sei se é verdade, mas pela pequena experiência que tenho com Produção, isto não deve ser apenas uma fofoca. Imagino que o valor que era preciso disponibilizar para produzir a Feira não era pouco, isto sem falar no desgaste e trabalho.
Produzir, diferente do que muitos pensam, é apagar incêndio a toda hora, é remar contra a correnteza.
Outra parte complicada é conseguir patrocínio. Primeiro é preciso aprovar o projeto através da Lei de Incentivo à Cultura,(em breve postarei sobre as Leis de Incentivo à Cultura), depois de aprovado tem que sair atrás de empresas que patrocinem. Aí está outro problema. Na sua maioria, as empresas, não tem conhecimento que pela Lei Rouanet, toda empresa pode patrocinar um projeto previamente aprovado, restituir 4% do imposto de renda, sem tirar um real do bolso, sem trabalho para contabilidade e com marketing gratuito com anexo da logomarca em toda divulgação do evento.
O mercado das arte está ligado à situação econômica. Diminui o mercado, piora a situação econômica e cultural.
Então volto a dizer... Perdemos todos!!!
Parabéns Muna, por todo o esforço. Lamento profundamente, por teres que tomar esta atitude.
Obrigada pelo apoio Angel. Pensem na feira como algo que trouxe a Porto Alegre bons momentos, é assim que gostaria que todas sentissem, uma saudade boa, e se der, um pouquinho de gratidão pelos bons momentos. Obrigada à todas que construíram comigo estes 10 anos, todas são parte desta história. Beijo!
ResponderExcluirFicamos muito tristes já que a Filhas de Rá cresceu dentro e junto com a Feira.
ResponderExcluirRealmente... PARABÉNS MUNA!